Dentro de mim se esconde um amor
Que arde como a chama da vida
A visão de sua beleza ficou gravada a fogo nos meus olhos
O mesmo fogo que arde em meu coração
Ao te ver nas mãos de outro
Aquele que quer o eterno carinho de uma mulher
Acaba por ser dominado
Dominado pelas correntes ardentes da insana paixão
Escravo da vontade do coração
Flagela, os olhos, a alma
Denunciantes da dolorosa realidade
Não a posso ter
Pois sou comprometido
Com minha única amante
A solitária alma poeta.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Chamada Perdida
Em meio a tempestade
O telefone público toca
Mas quem estaria ligando?
Seria uma chamada a cobrar do futuro,
Avizando o jovem que está na hora de crescer?
Seria a morte,
Cobrando sua última chamada?
Seria a fortuna,
Que não liga para aqueles que chamamos de miseráveis?
Seria o passado, que liga todos nós
Querendo dar lenbranças a todos?
Seria a bondade,
Que a muito se foi e não a deixamos regressar?
Seria Deus,
Chamando por aqueles que nem ligam?
Ou seria até mesmo eu,
Querendo mostrar-lhe este poema para que me compreendas melhor.
Seja lá quem fosse
Você partiu as pressas e deixou-o tocando sozinho
Para jamais descobrir quem era.
O telefone público toca
Mas quem estaria ligando?
Seria uma chamada a cobrar do futuro,
Avizando o jovem que está na hora de crescer?
Seria a morte,
Cobrando sua última chamada?
Seria a fortuna,
Que não liga para aqueles que chamamos de miseráveis?
Seria o passado, que liga todos nós
Querendo dar lenbranças a todos?
Seria a bondade,
Que a muito se foi e não a deixamos regressar?
Seria Deus,
Chamando por aqueles que nem ligam?
Ou seria até mesmo eu,
Querendo mostrar-lhe este poema para que me compreendas melhor.
Seja lá quem fosse
Você partiu as pressas e deixou-o tocando sozinho
Para jamais descobrir quem era.
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