Busco por algo que me foi tirado
A paz roubada de minha mente
O tormento que me foi ofertado
Retumbante em meu peito
Consome minha energia lentamente.
Se desejar minha segurança é defeito;
Imaginando que o mundo fosse perfeito,
Me deparei com a brutal realidade
Que me tirou toda tranquilidade;
Então que o medo seja aceito.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Filha Ingrata
Dor,
Filha ingrata de nossa alma
Mama nossas lágrimas ao peito
Dorme aninhada em nosso coração.
Quando desperta,
Brada por nossa atenção
Nos toma como seu refém.
Acalantamos até que ela durma
Nos dedicando a conforta-la
Até que ela volte a gritar no peito.
Filha ingrata de nossa alma
Mama nossas lágrimas ao peito
Dorme aninhada em nosso coração.
Quando desperta,
Brada por nossa atenção
Nos toma como seu refém.
Acalantamos até que ela durma
Nos dedicando a conforta-la
Até que ela volte a gritar no peito.
Faxada Destruída
Vago como um cego por ruas sinuosas e estreitas,
Ludibriado com as mentiras nunca pronunciadas.
A realidade é uma faxada que oculta algo negro.
Erro crente na segurança justa da civilidade.
A barbárie me cerca e eu não vejo, não sinto.
A violência é uma adaga oculta na mão de um assassino.
Minha mente se estilhaça em fragmentos finos de medo,
A faxada é destruída em apenas um instante lúcido.
A adaga entra fundo na'lma e me desola.
Abro meus olhos aflitos e enxergo a brutalidade.
A sujeira vil que a escória do mundo alimenta.
Cambaleante, ferido, eu vago por ruas sinuosas e estreitas.
Agora eu vejo e tudo que desejo é voltar a ser cego.
Ludibriado com as mentiras nunca pronunciadas.
A realidade é uma faxada que oculta algo negro.
Erro crente na segurança justa da civilidade.
A barbárie me cerca e eu não vejo, não sinto.
A violência é uma adaga oculta na mão de um assassino.
Minha mente se estilhaça em fragmentos finos de medo,
A faxada é destruída em apenas um instante lúcido.
A adaga entra fundo na'lma e me desola.
Abro meus olhos aflitos e enxergo a brutalidade.
A sujeira vil que a escória do mundo alimenta.
Cambaleante, ferido, eu vago por ruas sinuosas e estreitas.
Agora eu vejo e tudo que desejo é voltar a ser cego.
Paranoia
O medo rasga
as cortinas da normalidade com suas garras agudas. Rastejando de dentro das
frestas escuras da mente, enterrando fundo suas raízes malditas.
O silêncio é o som dos pesadelos acordados.
Gritando de dentro do cárcere do peito, batendo forte nas paredes do coração, o
pânico me oprime.
Afundo em angustia, me afogando em grito
calado, enquanto o medo me empurra para baixo, para dentro...
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