Somos brinquedos. Peças pequenas, engolidas por uma eterna criança mimada. Soldadinhos de plástico derretidos no fogo da guerra. Somos peões descartados do jogo. Bolas murchas chutadas para escanteio. Somos usados, abusados e estamos sempre disponíveis em varios modelos de diferentes cores, marcas e preços. Estamos a venda. Em promoção!
Mas eu sou de uma edição limitada, não estou a venda, só para mostruário.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Perdendo Tempo
Devora-me o eterno segundo
Como grãos rubros de areia
Escarlate sangue, vertente da veia
Deixa-me meio morto, moribundo
A Cada minuto perdido
Horas transformam-se em anos
Segredo de mim escondido,
Como realizar os meus planos?
Festeja seu banquete, o corvo
Nesta ampulheta, já sem areia
Última gota do rubro sorvo
Nesta bíblica, última ceia
Como grãos rubros de areia
Escarlate sangue, vertente da veia
Deixa-me meio morto, moribundo
A Cada minuto perdido
Horas transformam-se em anos
Segredo de mim escondido,
Como realizar os meus planos?
Festeja seu banquete, o corvo
Nesta ampulheta, já sem areia
Última gota do rubro sorvo
Nesta bíblica, última ceia
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