Sentimentos são variantes
Sequencias ilogicas interligados
Colcha de retalhos
Quem pode tornar dessa massa instavel um ser?
Eu não sei ao certo, mas ainda assim existo.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Rio do Céu
Eu chorei
Nas margens do rio do céu
Morreu e se apagou
O amor que se foi ao léo
Perdido sobre o veu
Acorrentado em seu passado
Afunda ao rio que corre só
Nas margens do rio do céu
Morreu e se apagou
O amor que se foi ao léo
Perdido sobre o veu
Acorrentado em seu passado
Afunda ao rio que corre só
Lírio Branco Resplandece
Lírio branco
Canteiro solitario
Muitos olhos que cobiçam
Em destinto santuario
Lirio branco
Cuja rosa assassina
A beleza que fascina
Das petalás murchas que caem
Lírio branco
Que fazeis de sua agonia
Suportais a ventania
Espalhais a sua dor
Lírio branco
Despertai de seu coma
Retorne a sua pureza
Irradie a beleza
Lírio branco
A rosa desfalece
Sua beleza empobrece
Ofuscada perante a ti
Lírio branco
Vós ser eu
E a rosa ser o passado
Jamais acorrentado
Deixar-te ser
Lírio branco
És virtude
Solidão é um desfrute
Lírio branco
Aguardando o que será
A voz que não calará
Grita aos céus a liberdade
Lírio branco
As raizes libertas-te
E agora brota forte
A rosa beira a morte
Canteiro solitario
Muitos olhos que cobiçam
Em destinto santuario
Lirio branco
Cuja rosa assassina
A beleza que fascina
Das petalás murchas que caem
Lírio branco
Que fazeis de sua agonia
Suportais a ventania
Espalhais a sua dor
Lírio branco
Despertai de seu coma
Retorne a sua pureza
Irradie a beleza
Lírio branco
A rosa desfalece
Sua beleza empobrece
Ofuscada perante a ti
Lírio branco
Vós ser eu
E a rosa ser o passado
Jamais acorrentado
Deixar-te ser
Lírio branco
És virtude
Solidão é um desfrute
Lírio branco
Aguardando o que será
A voz que não calará
Grita aos céus a liberdade
Lírio branco
As raizes libertas-te
E agora brota forte
A rosa beira a morte
Rosas, Novamente as Rosas
Rosas... Perfume e beleza
Pureza
Saudade e tristeza
Espinhos de crueldade
Me acusa a vaidade
De toca-los e sangar
E ainda assim
Poder amar
Pureza
Saudade e tristeza
Espinhos de crueldade
Me acusa a vaidade
De toca-los e sangar
E ainda assim
Poder amar
Amor Platônico
Sonhar...
O amor que não é real, mas doi na alma
Sonho belo
Rosas e espinhos entre o impossivel e o desejavel
Conter-se a tentação de murgulhar no espelho de gelo
De beijar-te o rosto vítreo de papel
De cantar a sua voz atravez de minha garganta desafinada
E sonhar...
Pobre sonhador
Que dorme embalado pela sua voz
Meu anjo sedutor
O amor que não é real, mas doi na alma
Sonho belo
Rosas e espinhos entre o impossivel e o desejavel
Conter-se a tentação de murgulhar no espelho de gelo
De beijar-te o rosto vítreo de papel
De cantar a sua voz atravez de minha garganta desafinada
E sonhar...
Pobre sonhador
Que dorme embalado pela sua voz
Meu anjo sedutor
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A Poesia Está no Sangue
Minha poesia é superficial
Corre na veia sob a carne
Sua poesia pode ser profunda
Mas teria coragem de rasgar seu peito e expo-la ao mundo?
Eu rasgo a carne para sangrar minha arte
Você apenas a deixa fluir egoista em si
Meu sangue banha a solidão do leitor
E dele brota algo vivo em meio a desolação
As traças aproveitam seus banquetes literarios
Igual os vermes que aproveitaram sua carne quando se for
Levarão com eles os ultimos resquicios de sua arte extinta
A minha sobrevivera a cada geração
Que desfruta das dores da vida
Nas linhas que em sangue escrevi
Corre na veia sob a carne
Sua poesia pode ser profunda
Mas teria coragem de rasgar seu peito e expo-la ao mundo?
Eu rasgo a carne para sangrar minha arte
Você apenas a deixa fluir egoista em si
Meu sangue banha a solidão do leitor
E dele brota algo vivo em meio a desolação
As traças aproveitam seus banquetes literarios
Igual os vermes que aproveitaram sua carne quando se for
Levarão com eles os ultimos resquicios de sua arte extinta
A minha sobrevivera a cada geração
Que desfruta das dores da vida
Nas linhas que em sangue escrevi
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