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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Canção da Hora Certa

Tudo tem um momento certo
No momento certo de despertar o sentido da canção
Tudo fara sentido novamente
No momento que despertar
Seus olhos estarão descobertos para ver
Que o sol não é mais negro como você o via
Que ha um amanha e não uma noite eterna
Se você puder ver, vai sentir
Que a canção vira lhe encontrar na hora certa
E tudo sera exclarecido

Voz de Gelo

Como um sorriso pode me deixar tão quente?
Sua voz é como um lago de gelo perfeitamente liso
Sua musica me transporta para dentro de minha dor
E ao mesmo, me liberta de tal agonia

Como queria que não fosse uma miragem
Perfeita demais para ser real
Um sonho acordado que me faz jamais dormir novamente

Só sua voz pode me comover assim
Uma musica tremenda que fala de mim e de ninguem
Talvez de si mesma

Ser fã é apreciar um talento
Eu aprecio a pessoa que construiu tal talento
Sem jamais te-la visto e talvez, provavelmente, jamais vê-la
Compartilhamos de nossa dor atravez da musica que de seus labios provem

Em seu lago de gelo eu poderia me afogar sem nem notar
Afinal estaria vendo de seu sorriso
A beleza de uma voz angelical à brotar.



Amy Lee, sua musica me inspira.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Silencio

Não posso dormir
Ha muito barulho no silencio
Pensamentos que residem dentro e fora

Minha noite em claro vai passando ao luar
Talvez eu consiga acordar de meus pensamentos
Mas sera tarde demais para poder dormir

Se um desses pensamentos virar sonho
Terei enfim alcançado o sono
Mas jamais o silencio perfeito.

Te Esqueço!

Por que devo achar que te perdi?
Apenas ganhei com nosso adeus
Se tento me convercer disso, eu me torno uma mentira?
E se a verdade for apenas dura para acreditar?
Se minto para viver na escuridão
É porque te esqueci e não quero aceitar
Por isso a mentira me faz crer que te amo
Mas a realidade é que virou apenas o espinho no qual sempre ponho o pé.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Filosofando

Acorde
Levante
Trabalhe
Durma

Definida a vida padrão
Ser um escravo por falta de opção
Quem não trabalha vagabundo é
Mas se não trabalha, mas tem dinhero
É filósofo

Filosfofia é o estudo do pensamento
Mas como estudar o pensamento, se no pensamento não existe padrão?
Nos somos os pensamentos
Estudar um pensamento é o mesmo que estudar seu pensador
Uma antropologia ou biografia

Agora se quer a filosofia do pobre, é facil
Acorda
Levanta
Trabalha
Dorme

A do rico se complica
Acorda
Chama a empregada com o café
Manda trabalhar
Volta a dormir

Paradoxo

Se vivemos e temos uma razão
Por que nos influenciamos com a televisão?
Se somos todos destinados ou se temos livre opinião
Talvez seje destino opinar nessa questão
Deus nos criou ou a evolução
Mas Deus a evolução podem não ser mera imaginação?
O que te faz pensar que existe?
E a existencia no que se conciste?
Ser a verdade talvez uma grande ilusão
Mentira, verdade ou alucinação?
A verdade é esfacelada pela filosofia
Talvez lapidada pela sociologia
Mas tudo não passa de ponto de vista, de livre arbitrio ou destino
Ser a verdade mentira ou o indefinivel continuo
Não é questão explicavel atravez da visão
A enxergarei talvez com a imaginação
Com minha mente e o meu coração.

Inerte

Embora inerte, me pergunto o motivo
De realmente estar vivo
Eu não conssigo entender essa obsecividade
Não tenho mais motivo para sentir saudade
E talvez agora eu até entenda
Minha alma talvez se arrependa
Me dar liberdade, é tudo que quero
Pela liberdade aqui espero

Ja não te vejo mais com amor
Solidão é melhor que a dor
Seja como for
Esqueci que um dia você me quiz
Que para você agora é tarde demais
Já foi, para não retornar jamais

Inerte, tento dormir
Talvez eu não va consseguir
Ao menos o escuro me faz compania
E posso sonhar acordado
O que eu não podia mais fazer ao seu lado.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Verdades ou Mentiras

E se eu dormir?
Seria o mesmo que desistir?
Lutei tanto para ver a luz que agora quero me atirar no escuro novamente?
Não estou mais vivo, se para viver tenho de agradar a mim mesmo
Não me agrado, pois se assim o fizer cairei no desespero
A tentação é corrupta
Se não fosse uma mentira eu acredtaria que não era real,
Mas é uma mentira e por tanto é real
Eu só acredito nas mentiras
Verdades absolutas não existem
Se digo que não aguento mais a vida, é mentira, é real
Por tanto toda mentira é uma verdade mal contada
Toda verdade é uma mentira bem aceita
Devo dormir então?
Se me falar a verdade, saberei que não és real
Se me mentir, confiarei a vida à aquilo em que acredito
Me agradar é falar mentiras a mim mesmo
Realizar o irreal
Se for duro com a verdade que me prende
Eu estarei entrando no meu universo imaginario
Onde mentira é mentira e não verdade
Mas se não há verdade absuluta
Não há realidade absoluta
E tudo pode ser apenas mentira.

Feudalismo Moderno

Pensamos que somos reis de nossos sentimentos
Mas cada sentimento é um feudo autosuficiente
Tentamos exigir tributos de nós mesmos, mas acabamos por superados
Cada feudo luta pela soberania do coração
E a cada disputa, sofremos profundas baixas
O feudo do amor dominava o coração
Mas quando foi derrubado a dor dominou por compoleto
Enfraqueceu-se pelo tempo e a solidão roubou-lhe a vez
Tentamos impor nossa vontade aos sentimentos, mas somos insignifacantes
Nosso desejo pelo controle na vida é o reflexo da nossa propria falta de controle
Temeis seus feudos
E tratais a todos com respeito
Ou tera o seu coração devastado

Blasfemia

Tenta me forçar a crer na sua fé
Pois, seria eu, mais um tijolo a sustentar sua crença
Se ninguem à cultuasse junto a você, não teria coragem nem força para manter-se acreditando
És falsa em pregar sua crença
Reflete inssegurança e madilcridade
Prega o que ouvi e espera ouvir a confirmação
Pois sua incerteza a corroi como uma traça nas páginas da bíblia
Sabeis então
Não, não a ouvireis
Não sustentarei o mural que ergueste a base de outros
Um muro apoiado ao outro esperando pelo ruir
Eu não dependo de sua crença,
Mas você depende de mim para mantê-la

Recomeço

Cada passo no escuro que eu dou
Vejo o caminho se estreitar
Temo meu incerto, pois temo o errar
Tento minha luz
Mas não há o que enxergar
Posso desistir ou recomeçar
Mergulho nas sombras para enfim descansar?

O recomeço fere a alma ja exausta
E de que me serviu o sangue que derramei?
Se sofri, se magoei
Tudo em vão
O escuro me acode
Não quero que me acorde

Em um sonho posso ser feliz
Mesmo em fantasia
A realidade é sombria
O fim se aproxima a quem se entrega
Por tal levanto do escuro que me apega
E me empurro ao inicio novamente

sábado, 26 de dezembro de 2009

Foto Sem Filme

Te vejo no meu espaço interior
Um reflexo do dia anterior
Estagnada aonde a deichei
A bela foto que nunca tirei
Uma memoria que guardei profundo
Em uma pequena e singela parte do meu mundo
Ficou perdida em mim por tanto tempo que não sei
Se te esqueci, jamais a e esquecerei
O motivo de ainda estar lá deve ser
Porque não desejo nem por uma memoria te perder

Perolá Com Espinhos

Meu trabalho é uma pérola
Os porcos a devoram como lixo
Ser um ser de luz no mundo da eletricidade, te ofusca
Decaí para o sombrio
O medo provoca emoção
E arrancarei, dos peitos sujos, suspiros de angustia
Meu trabalho é uma perolá
Mas tem espinhos
Cuidado aos porcos.

Lítio

Você aprisiona meu verdadeiro sentimento
Acha que temo a dor? Bom tens razão.
Você a esconde, mas deixa falhas
Sera tão bom issim, guardar o monstro ao lado do peito?
Posso me libertar de você
Entregar a chave que retem o demonio de minha alma
Ele iria fugir e dasaparecer? Ou eu mergulharia no poço do inferno novamente?
Dilema cruel
Um xeque-mate entre um rei e uma dama
E és este peão que segura meu jogo?
No momento guardarei essa peça para o final.

Não Sou Poeta

Me chamam poeta por escrever
Apenas relato sentimentos e sentidos
Cada um escreve seu poema com sua vida
Eu apenas a retrato

Eu sou quem emoldura sua dor
E a torno visivel e palpavel
Mas não a criei, ela sempre esteve lá.

Não me julgueis insano
Pois insano vós és também
Afinal minha insanidade retratada és a sua insanidade no papel
Sinta-se feliz.

Planificado

Sou um demonio na terra
Tocado pelo paraiso e pelo inferno
Esboço o caos e a ordem em linhas
Mentira! Não existem linhas.

O mundo é torto por natureza
Incistem em torna-lo reto
Meu destino é torto
Minha alma é torta

Escrevo torto, pois o mundo assim o é
Não existe bem real
Mal real
Deus real
Demonio real

A não ser eu
Você, ele, nós
Todos demonios de nós mesmos
Deuses de nós mesmos

Nosso bem
Nosso mal

Todos tortos e errados
Pois assim somos

Meu Índice

Sem você estaria perdido no livro escuro que escrevi
Você é o indice de cada pagina, me levando a maestria do final

Minhas rosas cresceram demais, no jardim escuro de meu coração
Os espinhos que me feriam você soube aparar
E as flores mais belas enfeitaram sua sala

Como eu viveria sem minha amiga sincera
De espirito, irmã do escuro como eu

Ouve minha suplica repetida, e no acalanto de suas palavras doces me conforta
Estou em divida por não ser-lhe tão atencioso

Saiba que de minha alma você faz parte e o sangue que o o coração inflama tem um pouco de você

Obrigado por ser a placa em minha estrada obscura
De onde trilhas silenciosa ao meu lado.






Dedicado a minha melhor amiga Carol

O Violeta Contra a Escuridão

O violeta do crepusculo estrelado
Nas sombras que encobrem a mata densa
Reflete o choque da luz contra a escuridão
Em mim aprisionados em sentimentos mutuos
Sacrifando o melhor de mim em um passado já morto
Pois o passado se incinera no por do sol
E do alvorecer, suas cinzas brotam em novos sonhos
Enraizados nos corações que amam

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Jardim Maculado

Manchei o jardim com vermelho
Do escuro quarto observo as rosas
Espinhos entrelaçados com caules de relações afetivas

A pétala, maculada pelo sangue, segue a corrente da vida
O jardim resseca e morre lentamente
No meu quarto, escondo-me na penumbra

Tudo tera fim um dia
Como as rosas que incistem em fincar raizes em meu peito
O jardim delas esta secando

Vou ceifar o jardim e queimar as flores
Cujos espinhos cresceram demais
E de adubo servirão para as novas flores que plantarei.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Minha Amante Destinada

Que um dia verei-te a face eu ai de ver
Vestida para tal cerimonia
Tal como deve ser

Um beijo ira roubar-me a alma
Sobre as estrelas da madrugada
Ou sob o seu escuro manto que me acalma

Paira rasteira sobre a areia branca
Seu abraço inevitavel
E até mesmo desejavel
Da vida me arranca

O coração que lhe entregarei sera o mesmo que partiu
Sera o mesmo que esta aqui e ainda bate
Cujo sangue ensanguenta minha arte
Cuja arte você ainda não destruiu

Em seu cavalo negro vira montada
Realize sua missão de me guiar
Pelos caminhos de onde não irei retornar

Ja fui seu amante mas me negaste o beijo
Mas um dia os portões de seus labios juntos aos meus serão abertos
Então juntos realizaremos nosso ultimo desejo

Para um amor, para sempre a lembrança
Para uma vida, uma eterna esperança
Para uma morte, um beijo de adeus
E a paz a alma alcança.

Química

A formula para alcançar uma reação alcalina é a moderação na acidez
A solução para manter uma base estavel é evitar reagentes de carga negativa
A pureza do elemento é medida pelas reações ao contato com o insoluvel
Se não reagis aos estimulos, se oxida e se desistrutura
Sais desta tabela periódica que de período em período sempre tenta se igualar a nobreza
Doe para completar um elemento, mas se não for possivel, compartilhe
Nem toda quimica é exata, como por exemplo a quimica da vida
A vida é formada de atomos de momentos em ligação covalente.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Oposto Parece Ser a Verdade

Julgamento cruel
Condenando minha propria alma
Ao apego aos fantasmas de nosso passado
De minha fantasia

Uma fagulha mistificada no fogo do desejo
Essa fantasia condenou-me a essa louca perseguição
Você não olha meus olhos
No fundo ainda sente algum remorço

As coisas chegaram a um ponto em que não havia retorno
E eu não queria que houvesse
Neste momento condenei meu coração a ser escravo
A auforia me tornou apenas um demente sonhador

Sem poder ama-la
Sem consseguir esquece-la
Sem querer esquece-la

Escrevo mil coisas para você não ler
Corro os dias para sonha-la a noite
E acordo banhado pelo desespero

Nem a pena de morte me aliviou a dor
O demonio recusou a oferenda e me deichou sofrer o inferno na terra
O pulso fendido se tornou a cicatriz do amor que se apagou em sangue

Esquecer-te seria esquecer que eu existi por um momento
Que naquele momento eu vivi
Que naquele momento eu quiz viver
Que em outro tudo quase teve fim

Não desejo esquecer que te amei
Eu desejo é esquecer que ainda te amo
E para tal não encontro razão
Afinal o amor é o que alimenta a fantasia
Ou seria o oposto?

O oposto....

Juizo Final For American

O dia do juizo final
Vai passar em mais um canal
Da TV local

Você convive com os animais
E se indentifica entre os demais
Seres irracionais

Você teme a violência
Mas não nota a incoerência
De ainda crer na competência
De um sistema em decadência
Para manter sua sobrevivência

O governo te esnoba, rouba, destrata
Maldita fera ingrata
Que morde e enssanguenta
A mão débil que lhe alimenta

Causamos e sofremos os nossos atos
Que nos rebaixam a posição de ratos
Na ratoeira do progresso
Ha quem julga isso um sucesso

E ainda existem os tolos sonhadores
Perdidos nos amores
Ou ouvindo os velhos rumores
De dias melhores

Vampira da Felicidade

Quando a cortina da treva cair-se sobre o palco de meus dramas
A escuridão tomará conta do coração em pranto
A dor que se acorda no escuro é vampira da minha felicidade
Sobrevoa o ar afim de acatar ao desejo de sorver o sangue dos quais a vida já não tem sentido
Recordo-me das noites de pesadolos acordados, deitado ao lada desta dor bem real
Não existe um implante para um coração partido na alma
Havia-me sido estilhaçado o coração e a alma aprisionada no sarcofago de gelo de sua imagem gelida

Ferramentas da Destruição

Descobrimos o fogo
Com ele subrepujamos os demais
Ou sera o fogo a ter nos descoberto?
Ele teria descoberto uma ferramenta para faze-lo crescer
E essa ferramenta o fez implacavel
Somos instrumentos nessa balada do caos
Os verdadeiros artistas são os demonios de nossas almas
O fogo sobrevive de nosso ódio primitivo
Enquanto houver ar para respirar,
Ele se alimentará de nossas vidas,
Da vida de todos
Até que no fim tudo conssumido seja
Pelas brasas do centro de nossa própria sanidade

A Saudade de Cada Dia

Da noite brota o sol
A chama de meu farol
Analiso a vida passar
Esperando que um dia venha o despertar
Das flores um aroma de amor
O aroma invade o peito e me enche de dor
Esse sentimento é uma maldição
Tormenta escondida no fundo do coração
Embalo meu dia a dia
Que vou levando com covardia
Investindo na felicidade
Mas o que não me permite é aquela saudade

Flor da Morte

Coração burro
Apaixonado
Me joga no escuro
Me deixa acordado

Sangrando por dentro
Chorando por fora
Me tira meu centro
Minha dor aflora

Te amo ainda
Não negue o meu sofrer
Maltita flor linda
Que me faz morrer

Metas

Amada palavra mãe
Amado verso filho
Amada poesia neta
Amada voz lírica
Aquela que é minha meta

Estou...

Sem voz porque o tempo a roubou
Sem tempo porque o tempo a ninguem pertence
Sem ninguem porque sem voz estou para te-la
Sem te-la porque perdi seu amor.

Memorias Feridas

Lembranças são feridades no tempo
Manchando as mentes com rastros do passado
Contudo, o oculto emplode ao choque do presente
Revela que o ontem foi o sangue
Bombeado pelo hoje
Que irrigara o amanha
Dando sequencia a novas lembranças
A serem recordadas nas lagrimas.

Na Multidão

Sofro sozinho
na multidão
sem um caminho
sem uma direção

Quero durmir
enterrado no chão
para não sentir
tanta solidão

Me sento sozinho
na escuridão
me nego carinho
ou compaixão.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Caça Pela Felicidade

Tento incorporar-me a minha arte
Fugir desta humanidade vil
Essa gente que se causa enfarte
Por um motivo imbecil

Rasgam a paz com discução
O motivo não importa
É só descarrego de frustração
E a violência é uma porta

Estamos todos sujeitos a humilhação
Por nossa infantilidade
Porque o nosso coração
Esta repleto de contrariedade

Não importa a idade
Não importa a raça
Estamos sempre a caça
A caça da felicidade

Quem se entrevem à nosso caminho
Acompanhado ou sozinho
Se torna um inimigo
Ou segue contigo
Atraz de objetivo comum
A felicidade, como qualquer um.

domingo, 4 de outubro de 2009

Sonhos de um Prisioneiro do Umbral

Das correntes que me afundavam
E insistiam em me aprisionar no escuro
Eu pude descobrir a origem de minha dor
Eu estava consumindo minha alma pelo desespero da solidão
E assim esperava libertar meu coração da agonia
Mas apenas enferrujei as correntes com o sangue que me escapava
Das feridas abertas em meus pulsos
Apenas dor não iria resultar na libertação
Sofrimento era apenas um deleite aos olhos de meus carcereiros
Então o que faltava para que eu fosse livre novamente?
Minha carne era apenas carniça ressecada
Nem abutres ou corvos iriam se aproximar
Meu espirito era uma esfera de puro rancor
E minha mente apenas reproduzia uma fagulha de atividade controlada
Dias não eram vistos do quarto negro da minha morada
Eu desfalecia muito mais rápido do que as correntes já corrompidas
E minha vida escoava em vermelho negro, dos meus pulsos coagulados
O coração exposto revelava um buraco sanguinolento e infeccioso
Vermes devoravam a putrefação da minha mente e espirito
Só o silencio conversava comigo e apenas tornava mais desgraçada a existência nesse mundo de treva O carrasco, por fim, declarou o obvio
Meu óbito
Acordo na cama de meu lar
O suor ocupa o lugar do sangue seco que me cobria
As cicatrizes do que vivi ficaram marcadas em meu conhecimento,
Mas fisicamente sumiram
Eram pesadelos que me prenderam no reino da noite
Ou eu estava agora sonhando estar fora daquela prisão do Umbral.

sábado, 4 de abril de 2009

Cicatrizes de um Amor

Alimentei meu amor
Com meu próprio sangue
Para minha surpresa,
Seu amor esfriou
Se cicatrizou
Já o meu ainda arde
Em ferida aberta.

Elemental

Como a terra
Eu me desmancho
Como o fogo
Eu ardo
Como a água
Eu choro
Desmancho meu coração
Ardo em agonia
Choro pelo amor perdido.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Ventos e Brisas

Aquele vento que levou no tempo um amigo,
Revoltou o coração com melancolia 
Desagregou as lagrimas de sua moradia 
Soprou pra longe minha alegria. 

Devolva a felicidade e o sorriso de minha amada 
Traga de volta a brisa fresca e iluminada 
Para a estrada 
De onde partem os sonhos 
Na alvorada.

Bixo-Homem

Bestas animalescas 
É o que somos
Feras incapazes e inaptas
Adaptadas apenas pela falta do instinto.

Tememo-nos uns aos outros,
Como a predadores
Usufruimos das fraquezas alheias
Para fortalecer nossa posição dominante.

Jamais um humano sera gente
Pois gente não é um animal
É uma conduta.

Ética?
Mentiras de nossos pais
Que contam para parecerem sábios
E conhecedores do mundo
E os são, mas longe do q nos falam.

Quando descobrimos que o bixo-papão não é ameaça
Começamos a temer o bixo-homem!
E devemos teme-lo mesmo, pois é o principal predador
Dos poetas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Rei do Desafeto

Atiro ao fogo todo o tempo que gastei esperando te conquistar
Ao meu lado pode estar
Mas de que vai me adiantar?
Se seu amor não podes dar.
Todo dia, a cada olhar
Eu vou me lembrar
Do tempo que passou
Do amor que você me negou
E enfim no escuro deitarei
Livre de ser rei
Do reino que criei
E no qual me aprisionei....
Sou escravo da paixão
Que me castiga o coração
Eu só queria te amar
E jamais lhe machucar
Então porque mereço essa punição?

Procura-se Musa

Em meio ao tulmulto busco o meu silêncio
Eu procuro nova musa inspiradora
Pois aquela que o destino me trouxe me inspirou apenas dor.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Perda

Fiz o que pude para não te perder, até perder o rumo de minha vida.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Orgulho

O orgulho esbanjado pelo doce licor da conquista, embreaga os tolos em sonhos ilusórios
Porém, se refletido a imagem de bronze do escudo alheio, se torna ferramente de amor

Desprezado

O espelho de lagrimas reflete o tolo sonhador, congelado pelo olhar frio, se partiu em fragmetos de dor.

quarta-feira, 4 de março de 2009

(Uma musica) Grito de Liberdade

[refrão]
Não sei
O que vou fazer
Eu só
Queria saber
Porque foi me acontecer

Meu erro foi me apaixonar pela pessoa errada
Isso é certo
Não importa o caminho é uma porta fechada
Por concreto

Solidão
Rejeição
Frustação
...
Não
Não
Não.
-------------
Eu sei 
Que eu vou chorar
Sofrer
E me magoar
Mas não
Vou mais me enganar
Deixar
Você me controlar
Me derrotar
Me magoar

Não vou ficar mais aprisionado
No meu quarto
Quero liberdade pra poder voar mais alto
Em um salto

Libertar
Flutuar
Viajar
Me soltar
Escapaaarrr
------------------
[refrão]


terça-feira, 3 de março de 2009

Estou Pensando em Você

Me visita nos sonhos
Gosto de ter você sempre perto
Dorme ao meu lado
Aquece meu corpo com seu abraço


A luz dos teus olhos me da força
O som da sua voz me da coragem
Só desejo ficar sempre ao teu lado


Por que vais embora?
Por que do sonho eu desperto só?
Sera q foi uma ilusão, ou você estava mesmo aqui?
Bem, espero q venha de novo esta noite.

Maré

O meu amor
É uma onda
Barra-lo seria ao mesmo que parar o mar com um castelo de areia
A maré me atrae para as profundezas de sentimentos estranhos
A beleza não se compara a nada na vida
Apesar de que
Se não me cuidar
Afogamo-me nos meus próprios sonhos
E morro na praia.

Última Melodia

A melodia ecoava pela noite nublada
Melodia triste
Chorava sobre as casas
Das janelas embaçadas
Uma luz de vela
Dava seus suspiros finais
Via-se a bailarina cançada
Bailando sobre o palco de vidro
A melodia dançava ao vento
As paginas de um velho livro
Agitavam-se sobre a mesa
Pararam ao soar a ultima nota
A bailarina cessa o bailar
A caixinha de musica parou
Junto ao meu velho coração

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Arco-Íris Poético

As palavras são cores de uma palheta 
Do vermelho feroz 
Ao branco pacifico.

O pintor escolhe suas cores
Forma sua obra de acordo a sua vontade
Iluminando ou obscurecendo o mundo.

Servas da vontade elas unem-se em coro
Orquestram a paródia dos sentimentos
Em todas as suas cores.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Morada de Ódio

Minha fera habita morada de ódio
Estrangula as palavras doces em hurros de dor
Rasga a conciencia pelas garras do rancor
E surge pelos olhos ferozes que lhe encarnam

Surda, cega, louca
Espirra fogo pela boca
Pelos olhos escorre a dor
Enquanto o coração a alimenta com sangue

Duas faces de um homem
Desesperado em libertar-se da opressão
Que se impoe

Acaba por adormecer o monstro 
Afogado pelas lagrimas
Mas ainda vivo 
Em sua morada de ódio

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nossa Sombra

Sorrateira
A espreita
Insuspeita
Se esgueira
Observa
E avanca
Se abaixa
Se levanta
No escuro
Se esconde
Só pra ver
Aonde e o
Que nos cerca
Por que
Herda
Nossa compania
Todo dia
Toda hora
E nunca ira
Embora
Nem na morte
Nem na cova...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Estrangulado

Amor cruel
Ateia sua rede
E o gosto de fel
Aumenta minha sede

Escapar, impossivel
Estou preso a teia
Indestrutivel
Que ela me armou

Me amarrou,
Entregou-me a dor
Me devorou,
Maldita chama de amor

Estrangula sentimentos,
Pensamentos,
O que for

Só me resta ela
E dela o meu amor.

Espinhos e Petalas

Rosas sao belas
Sedusem os olhos
Com as curvas doces de suas petalas

Encantao com grande magia
Maravilham e apaixonam
Ferem e magoao

Espinhos
Reles farpas negras
Banham o vermelho em vermelho
Revivem as cores do pecado e da dor

Tornam verdadeira
A sua condicao de intocavel
Oh bela flor
Oh bela mulher.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ferraria

Meus olhos se contraem
Sob o martelo feroz

A tenaz espera na forja
Enquanto moldo minha face

A bigorna soa sob as pancadas
Os típanos explodem

É a fuligem e as faiscas
Que dançam na penunbra

O fogo não pode apagar
E eu não terei descanço

Enquanto não estiver forjado
Meu carater a ferro.

Menestrel Encurralado

A mentira é um menestrel
Mascarado, zombador
Foge pelos corredores
Com faca na mão
E fogo nos pés
 
Desvia, salta e pula
Sempre em fuga
Sempre oculto

A verdade é uma parede
A parede de todas as coisas
Onde sempre o menestrel
Acaba encurralado


Rejeição

As palavras rasgam
A cortina de sereno
Gotilham do sangue
Dor e rancor
Escorrem, negros, entre os dedos
Molham o chão limpo
E recobrem a vida com treva
Apenas um suspiro 
Ou lagrima
Podem limpar a visão 
E trazer de volta 
A luz para o caminho
 Que leva ao quarto sombrio
Onde se escondem as paixões

Quadros

A mente travessa
Me engana
Me confunde
As memórias
Brincam de vidas passadas
Passadas pelo tempo que já se foi
A mesma vida de agora
Alterada, substituida
E no fim
Só ficam as lembranças
Como quadros do que eramos
Do que fomos

Nos Olhos

No profundo abismo
Está a reflexão do aprisionamento
Lá aparece a verdadeira face
Escondida no escuro
Refletida em meia lágrima
Escorrendo de meus olhos
Estou preso nela
Aprisionado em recinto cristalino
De peso infinito
Em cada gota espalhada pelo chão
Mil vezes a dor despejada
Pelo coração em pranto.

Navalha Sangrenta

O fogo devorava a escuridão
Com ância, com furia
A carne sofria a destruição
Da ganância, da luxuria

O som de ossos creptando
Entre escombros da explosão
Pedaços de corpos faltando
E Espalhados pelo chão

O cheiro era terrivel de fato
A fumaça e a fuligem negra
Maltratavam o olfato

O sangue virou óleo ardente
Queimando a pele nua
Pobre sangue inocente
Derramado pela rua

Lagrimas doces de um cantil perfurado
Misturam-se ao sangue quente
E ao metal gelado

A luz se apagou na noite fria
Somente o fogo parecia sorrir
E dançava com alegria

A morte venceu a batalha
A lamina que nunca erra
É a sangrenta navalha
Que chamamos de guerra

Acróstico

Yasmim
Amada pessoa que me ilumina
Sempre proxima e mesmo assim tão longe
Mesmo na distancia, encontro você em meus sonhos
Imagino estar ao seu lado todo dia
Morro de amor por ti

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Garoto-Homem

Vós sois de uma personalidade enigmática
Transformais papel em sentimento retraido
Sua maturidade reflete algo que não és 
E o transforma em uma anomalia
Transfigura sua mente em vertente feroz
Perfura os olhos com voracidade
Esportando sua vida a todos que a leem
Demonstra sua fraqueza em seu talento
Seu talento é sua força.

Um Vampiro Que Amou

Seu sangue doce brotou 
Como água cristalina
Em uma fina linha vermelha
Tremula e incerta

Escorria de seu pascoço
Dentre seus cabelos negros
E alimentava minha sede

Devorava-a com os olhos famintos
Seu cheiro me despertava a vida
Sua pele macia anciava 
O toque frio de minha mão

Envolvi-a em um abraço
Minha capa cobrio-nos
E mergulhamos no universo
Da escuridão.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mortos Não Beijam

Amar-te intenssamente eu amo
Perdido na teia negra de seus sedutores fios
Fragil corpo feminino 
Jarro que carrega espirito selvagem, guerreiro
Demonstra força inigualavel a nenhum homem
Pois mulher és
Homem sou
Perdido pela inexplicavel fraqueza
Jogo-me em seus braços como criança indefesa
Apenas responde com surpresa a meu afeto tão intenso
Bejai-me agora
Pois ossos não podem beijar
E selei minha promessa de força junto a dela.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Tragicomédia

Enceno uma peça cômica para mim mesmo
Sou um palhaço em meu drama
Choro, pulo, grito, caio e levanto
Palmas, palmas para mim!
Bobagem! Besteira!
Quero os olofótes para me iluminar
Ilumino sim a humilhação de ser revelado
Revelado infantil e imaturo
Serei assim até o show acabar
Se a cortina se feichar antes do final
Passarei no escuro, enssaiando a pessa novamente. 

Minha Protetora

Raios trovejam em lampejos de ódio 
Sangue escorre dos olhos ardentes
Meus braços tremem em impulso assassino
Cravar a faca na jugular do mentor do caos

Como viver se não tivesse ela a me erguer
Lembrai-me que na escuridão da vida há minha luz 
Sorri para mim e me consola, que a consolarei 
Enquanto o sangue jorrar em meus pulsos
Enquanto a vida não se esvair por completo
E eu tiver voz em minha garganta seca

Cravejai-me de esperança enquanto podes
Pois se essa chegar ao fim
Minha vida se apagara na escuridão do túmulo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

La Lal Lei

Quero dançar!
Me soltar!
Ir pra rua
Curti a vida
Estou viciado
Viciado nessa musica
Nessa melodia tocante
La Lal Lei
Quero ir dança-la!
Canta-la!
Vive-la!
La Lal Lei
Estou preso
Preso em casa
Preso a essa melodia
La Lal Lei

Converse Comigo!

Quem me lê?
Quem adentra meu coração,
Atraz de sentimentos escritos?
Quem adentra minha mente,
Vasculhando meus penssamentos ocultos entre linhas?
Quem me lê? Me ves? Sou real para você?
O silêncio da palavra cessa ao toque do seu olhar
E regressa ao momento em que o beijo solene se desfaz
Quem me lê?
Quem me torna real nesse momento de inoportuno silêncio?
Faz-me falar! Faz-me revelar meus segredos!
O vos que lês, O vos que estáis só!
Fazeimos compania mutua
Ao trocar um lampejo de vida atravez de seus olhos
Nos completamos.

Aquelas Lagrimas Que Ninguem Viu

Quero ser seu paladino
Defender-lhe das sombras

Quero ser seu escudo
Sofrer em seu lugar
Defender-te a qulquer custo

Minha rosa que brilha ao luar
A luz azul do mar
É reflexo dos meus olhos em seu rosto

Minhas lagrimas fervem em meu rosto
Tímido ao ver sua face pura

Como poderei ser ao mesmo
Seu amigo mais querido
E seu amante fiel?

Temo o escuro a minha frente
Pois não enchergo nada além de você
Se sua luz se apagar
Cairei no abismo profundo

Sonho com flores em um jardim
Com risos e sorrisos
Mas a realidade é sempre uma lage fria

Senti sua falta nessa noite
Seu corpo quente em contato com minha pele
Seus labios em meu rosto

As estrelas eram minha compania
E em segredo a elas chorei

Perturbação

Sonhos revoltam minha noite
Mentiras crueis
Embaladas pelo meu medo
A furia conssome a noite
Do fogo surge o sol
Em um grito de dor
Em um soco desperto
Molhado pelo suor
Mais uma vez
O medo oculto
Atravessou meu caminho

Paz Interior

Caminho só
O silêncio interior 
Supera o tumulto ao meu redor
Conssegui calar-me

Em minha caminhada
A mente vaga pela rua
Livre 

O doce som do silêncio
O aroma acido de suor
Enquanto meus pés me levam
Sem rumo
Sem destino

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lamentos

A boca cheia de formiga
Um cheiro doce no ar
Aquela pessoa amiga
Me doi só de lembrar

A cortina se fechou
A luz apagou
O show acabou
O caixão se trancou

Pelo lado de dentro eu me desfaço
Mas permanece o coração
Pela lamuria que atravessa o aço
Pelas lagrimas que atrassam o chão

Uma flor brotara
Do óleo de minha putrifação
Essa flor se regara
Das lagrimas que banham meu caixão

Morri pelo amor
Vivi pela paixão
Causei muita dor
Parti seu coração.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Lobos

Estamos juntos
Espectadores da transformação
Enquanto rugem as fagulhas no horizonte
Ao morrer do dia
Aplaudimos o surgimento de nossa mãe
Embalamos seu surgimento com nossa canção
Dancemos a vossa homenagem
Enquanto nossos olhos refletem sob vossa luz
Espalhando o medo
Nossas presas rasgam a carne e jorram o sangue
Para alimentar vossa fome
Unimonos noite
Sejamos apenas um
Enquanto muitos somos

Manto de Prata

Fagulhas espectrais 
Inrrompem dentre as sombras
E serpenteiam esgueirando-se atravez 
Dos ossos secos das árvores

Uma cadeia de galhos aprisionam a luz
E a escuridão a devora lentamente
Ao morrer de mais um dia

Feras da escuridão uivam 
Anunciando o nascimento da dama da noite
O manto prateado recobre o mundo
Banhado pelo delicado luar


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Seco

Sequei

Meus olhos 
Poças ressecadas

A lágrima
Virou areia

Apesar da dor
O choro não vem

Sofro sozinho
Em uma noite fria

Coração rachado
Com profundas feridas

Como a terra
Castigada pelo sol

Eu sou castigado
Pelo seu silêncio

Meu Castelo

Construido da imaginação
Meu castelo de cartas
Desaba sob o vento
Da cruel realidade

A verdade surgiu
Rasgando a cortina de pano
Que ocultava a pessoa por traz da fantasia

Minha fortaleza era de papel
Fui derrotado pela lorota
Que fingia ser minha realidade

E ainda tento me enganar
Contando as mesmas mentiras
Para que sejam minha verdade

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Quando a Paixão Acabar

A rosa murchou
Mas se a semente brotar
Nas cinzas da paixão apagada
Sera de amor a flor que vira
E esqueceremos dos espinhos
Daquela ilusão que a noite criou.

Pelo Tempo, Pela Noite

O choro silênciou-se 
Pelo tempo 
Pela noite 
Se apagou  
O que ja foi lagrima 
Hoje é tinta 
O que ja foi sentimento 
Hoje é poesia 
O que já foi vida 
Hoje é passado 
E hoje você o lê 
Regressando 
Pelo tempo
Pela noite.