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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Oposto Parece Ser a Verdade

Julgamento cruel
Condenando minha propria alma
Ao apego aos fantasmas de nosso passado
De minha fantasia

Uma fagulha mistificada no fogo do desejo
Essa fantasia condenou-me a essa louca perseguição
Você não olha meus olhos
No fundo ainda sente algum remorço

As coisas chegaram a um ponto em que não havia retorno
E eu não queria que houvesse
Neste momento condenei meu coração a ser escravo
A auforia me tornou apenas um demente sonhador

Sem poder ama-la
Sem consseguir esquece-la
Sem querer esquece-la

Escrevo mil coisas para você não ler
Corro os dias para sonha-la a noite
E acordo banhado pelo desespero

Nem a pena de morte me aliviou a dor
O demonio recusou a oferenda e me deichou sofrer o inferno na terra
O pulso fendido se tornou a cicatriz do amor que se apagou em sangue

Esquecer-te seria esquecer que eu existi por um momento
Que naquele momento eu vivi
Que naquele momento eu quiz viver
Que em outro tudo quase teve fim

Não desejo esquecer que te amei
Eu desejo é esquecer que ainda te amo
E para tal não encontro razão
Afinal o amor é o que alimenta a fantasia
Ou seria o oposto?

O oposto....

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