Manchei o jardim com vermelho
Do escuro quarto observo as rosas
Espinhos entrelaçados com caules de relações afetivas
A pétala, maculada pelo sangue, segue a corrente da vida
O jardim resseca e morre lentamente
No meu quarto, escondo-me na penumbra
Tudo tera fim um dia
Como as rosas que incistem em fincar raizes em meu peito
O jardim delas esta secando
Vou ceifar o jardim e queimar as flores
Cujos espinhos cresceram demais
E de adubo servirão para as novas flores que plantarei.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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