Perdi o combustível que queimava meu peito
A dor que conduzia
A mão que escrevia
A poesia esgotou-se como fonte seca
A alma, tranquila, não precisa mais dela
Tudo resume-se ao dia a dia monótono
Minhas asas negras foram amputadas
Afogado pela dor, eu respirava versos
Suspirava rimas, desabafava estrofes
Mergulhava em mim mesmo
A dor se foi e só restou o branco do papel
Seguro, mas vazio e desolado
A poesia foi morta
Para que eu permancesse vivo
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Divina Comédia
Ganancia brigou com Orgulho porque queria ficar com Luxuria, Ira se meteu na discussão e acabou batendo na Inveja que estava de olho no que acontecia, Preguiça tentou apartar a briga, mas achou que daria muito trabalho... No fim Gula comeu o bolo.
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