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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Canção da Hora Certa

Tudo tem um momento certo
No momento certo de despertar o sentido da canção
Tudo fara sentido novamente
No momento que despertar
Seus olhos estarão descobertos para ver
Que o sol não é mais negro como você o via
Que ha um amanha e não uma noite eterna
Se você puder ver, vai sentir
Que a canção vira lhe encontrar na hora certa
E tudo sera exclarecido

Voz de Gelo

Como um sorriso pode me deixar tão quente?
Sua voz é como um lago de gelo perfeitamente liso
Sua musica me transporta para dentro de minha dor
E ao mesmo, me liberta de tal agonia

Como queria que não fosse uma miragem
Perfeita demais para ser real
Um sonho acordado que me faz jamais dormir novamente

Só sua voz pode me comover assim
Uma musica tremenda que fala de mim e de ninguem
Talvez de si mesma

Ser fã é apreciar um talento
Eu aprecio a pessoa que construiu tal talento
Sem jamais te-la visto e talvez, provavelmente, jamais vê-la
Compartilhamos de nossa dor atravez da musica que de seus labios provem

Em seu lago de gelo eu poderia me afogar sem nem notar
Afinal estaria vendo de seu sorriso
A beleza de uma voz angelical à brotar.



Amy Lee, sua musica me inspira.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Silencio

Não posso dormir
Ha muito barulho no silencio
Pensamentos que residem dentro e fora

Minha noite em claro vai passando ao luar
Talvez eu consiga acordar de meus pensamentos
Mas sera tarde demais para poder dormir

Se um desses pensamentos virar sonho
Terei enfim alcançado o sono
Mas jamais o silencio perfeito.

Te Esqueço!

Por que devo achar que te perdi?
Apenas ganhei com nosso adeus
Se tento me convercer disso, eu me torno uma mentira?
E se a verdade for apenas dura para acreditar?
Se minto para viver na escuridão
É porque te esqueci e não quero aceitar
Por isso a mentira me faz crer que te amo
Mas a realidade é que virou apenas o espinho no qual sempre ponho o pé.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Filosofando

Acorde
Levante
Trabalhe
Durma

Definida a vida padrão
Ser um escravo por falta de opção
Quem não trabalha vagabundo é
Mas se não trabalha, mas tem dinhero
É filósofo

Filosfofia é o estudo do pensamento
Mas como estudar o pensamento, se no pensamento não existe padrão?
Nos somos os pensamentos
Estudar um pensamento é o mesmo que estudar seu pensador
Uma antropologia ou biografia

Agora se quer a filosofia do pobre, é facil
Acorda
Levanta
Trabalha
Dorme

A do rico se complica
Acorda
Chama a empregada com o café
Manda trabalhar
Volta a dormir

Paradoxo

Se vivemos e temos uma razão
Por que nos influenciamos com a televisão?
Se somos todos destinados ou se temos livre opinião
Talvez seje destino opinar nessa questão
Deus nos criou ou a evolução
Mas Deus a evolução podem não ser mera imaginação?
O que te faz pensar que existe?
E a existencia no que se conciste?
Ser a verdade talvez uma grande ilusão
Mentira, verdade ou alucinação?
A verdade é esfacelada pela filosofia
Talvez lapidada pela sociologia
Mas tudo não passa de ponto de vista, de livre arbitrio ou destino
Ser a verdade mentira ou o indefinivel continuo
Não é questão explicavel atravez da visão
A enxergarei talvez com a imaginação
Com minha mente e o meu coração.

Inerte

Embora inerte, me pergunto o motivo
De realmente estar vivo
Eu não conssigo entender essa obsecividade
Não tenho mais motivo para sentir saudade
E talvez agora eu até entenda
Minha alma talvez se arrependa
Me dar liberdade, é tudo que quero
Pela liberdade aqui espero

Ja não te vejo mais com amor
Solidão é melhor que a dor
Seja como for
Esqueci que um dia você me quiz
Que para você agora é tarde demais
Já foi, para não retornar jamais

Inerte, tento dormir
Talvez eu não va consseguir
Ao menos o escuro me faz compania
E posso sonhar acordado
O que eu não podia mais fazer ao seu lado.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Verdades ou Mentiras

E se eu dormir?
Seria o mesmo que desistir?
Lutei tanto para ver a luz que agora quero me atirar no escuro novamente?
Não estou mais vivo, se para viver tenho de agradar a mim mesmo
Não me agrado, pois se assim o fizer cairei no desespero
A tentação é corrupta
Se não fosse uma mentira eu acredtaria que não era real,
Mas é uma mentira e por tanto é real
Eu só acredito nas mentiras
Verdades absolutas não existem
Se digo que não aguento mais a vida, é mentira, é real
Por tanto toda mentira é uma verdade mal contada
Toda verdade é uma mentira bem aceita
Devo dormir então?
Se me falar a verdade, saberei que não és real
Se me mentir, confiarei a vida à aquilo em que acredito
Me agradar é falar mentiras a mim mesmo
Realizar o irreal
Se for duro com a verdade que me prende
Eu estarei entrando no meu universo imaginario
Onde mentira é mentira e não verdade
Mas se não há verdade absuluta
Não há realidade absoluta
E tudo pode ser apenas mentira.

Feudalismo Moderno

Pensamos que somos reis de nossos sentimentos
Mas cada sentimento é um feudo autosuficiente
Tentamos exigir tributos de nós mesmos, mas acabamos por superados
Cada feudo luta pela soberania do coração
E a cada disputa, sofremos profundas baixas
O feudo do amor dominava o coração
Mas quando foi derrubado a dor dominou por compoleto
Enfraqueceu-se pelo tempo e a solidão roubou-lhe a vez
Tentamos impor nossa vontade aos sentimentos, mas somos insignifacantes
Nosso desejo pelo controle na vida é o reflexo da nossa propria falta de controle
Temeis seus feudos
E tratais a todos com respeito
Ou tera o seu coração devastado

Blasfemia

Tenta me forçar a crer na sua fé
Pois, seria eu, mais um tijolo a sustentar sua crença
Se ninguem à cultuasse junto a você, não teria coragem nem força para manter-se acreditando
És falsa em pregar sua crença
Reflete inssegurança e madilcridade
Prega o que ouvi e espera ouvir a confirmação
Pois sua incerteza a corroi como uma traça nas páginas da bíblia
Sabeis então
Não, não a ouvireis
Não sustentarei o mural que ergueste a base de outros
Um muro apoiado ao outro esperando pelo ruir
Eu não dependo de sua crença,
Mas você depende de mim para mantê-la

Recomeço

Cada passo no escuro que eu dou
Vejo o caminho se estreitar
Temo meu incerto, pois temo o errar
Tento minha luz
Mas não há o que enxergar
Posso desistir ou recomeçar
Mergulho nas sombras para enfim descansar?

O recomeço fere a alma ja exausta
E de que me serviu o sangue que derramei?
Se sofri, se magoei
Tudo em vão
O escuro me acode
Não quero que me acorde

Em um sonho posso ser feliz
Mesmo em fantasia
A realidade é sombria
O fim se aproxima a quem se entrega
Por tal levanto do escuro que me apega
E me empurro ao inicio novamente

sábado, 26 de dezembro de 2009

Foto Sem Filme

Te vejo no meu espaço interior
Um reflexo do dia anterior
Estagnada aonde a deichei
A bela foto que nunca tirei
Uma memoria que guardei profundo
Em uma pequena e singela parte do meu mundo
Ficou perdida em mim por tanto tempo que não sei
Se te esqueci, jamais a e esquecerei
O motivo de ainda estar lá deve ser
Porque não desejo nem por uma memoria te perder

Perolá Com Espinhos

Meu trabalho é uma pérola
Os porcos a devoram como lixo
Ser um ser de luz no mundo da eletricidade, te ofusca
Decaí para o sombrio
O medo provoca emoção
E arrancarei, dos peitos sujos, suspiros de angustia
Meu trabalho é uma perolá
Mas tem espinhos
Cuidado aos porcos.

Lítio

Você aprisiona meu verdadeiro sentimento
Acha que temo a dor? Bom tens razão.
Você a esconde, mas deixa falhas
Sera tão bom issim, guardar o monstro ao lado do peito?
Posso me libertar de você
Entregar a chave que retem o demonio de minha alma
Ele iria fugir e dasaparecer? Ou eu mergulharia no poço do inferno novamente?
Dilema cruel
Um xeque-mate entre um rei e uma dama
E és este peão que segura meu jogo?
No momento guardarei essa peça para o final.

Não Sou Poeta

Me chamam poeta por escrever
Apenas relato sentimentos e sentidos
Cada um escreve seu poema com sua vida
Eu apenas a retrato

Eu sou quem emoldura sua dor
E a torno visivel e palpavel
Mas não a criei, ela sempre esteve lá.

Não me julgueis insano
Pois insano vós és também
Afinal minha insanidade retratada és a sua insanidade no papel
Sinta-se feliz.

Planificado

Sou um demonio na terra
Tocado pelo paraiso e pelo inferno
Esboço o caos e a ordem em linhas
Mentira! Não existem linhas.

O mundo é torto por natureza
Incistem em torna-lo reto
Meu destino é torto
Minha alma é torta

Escrevo torto, pois o mundo assim o é
Não existe bem real
Mal real
Deus real
Demonio real

A não ser eu
Você, ele, nós
Todos demonios de nós mesmos
Deuses de nós mesmos

Nosso bem
Nosso mal

Todos tortos e errados
Pois assim somos

Meu Índice

Sem você estaria perdido no livro escuro que escrevi
Você é o indice de cada pagina, me levando a maestria do final

Minhas rosas cresceram demais, no jardim escuro de meu coração
Os espinhos que me feriam você soube aparar
E as flores mais belas enfeitaram sua sala

Como eu viveria sem minha amiga sincera
De espirito, irmã do escuro como eu

Ouve minha suplica repetida, e no acalanto de suas palavras doces me conforta
Estou em divida por não ser-lhe tão atencioso

Saiba que de minha alma você faz parte e o sangue que o o coração inflama tem um pouco de você

Obrigado por ser a placa em minha estrada obscura
De onde trilhas silenciosa ao meu lado.






Dedicado a minha melhor amiga Carol

O Violeta Contra a Escuridão

O violeta do crepusculo estrelado
Nas sombras que encobrem a mata densa
Reflete o choque da luz contra a escuridão
Em mim aprisionados em sentimentos mutuos
Sacrifando o melhor de mim em um passado já morto
Pois o passado se incinera no por do sol
E do alvorecer, suas cinzas brotam em novos sonhos
Enraizados nos corações que amam

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Jardim Maculado

Manchei o jardim com vermelho
Do escuro quarto observo as rosas
Espinhos entrelaçados com caules de relações afetivas

A pétala, maculada pelo sangue, segue a corrente da vida
O jardim resseca e morre lentamente
No meu quarto, escondo-me na penumbra

Tudo tera fim um dia
Como as rosas que incistem em fincar raizes em meu peito
O jardim delas esta secando

Vou ceifar o jardim e queimar as flores
Cujos espinhos cresceram demais
E de adubo servirão para as novas flores que plantarei.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Minha Amante Destinada

Que um dia verei-te a face eu ai de ver
Vestida para tal cerimonia
Tal como deve ser

Um beijo ira roubar-me a alma
Sobre as estrelas da madrugada
Ou sob o seu escuro manto que me acalma

Paira rasteira sobre a areia branca
Seu abraço inevitavel
E até mesmo desejavel
Da vida me arranca

O coração que lhe entregarei sera o mesmo que partiu
Sera o mesmo que esta aqui e ainda bate
Cujo sangue ensanguenta minha arte
Cuja arte você ainda não destruiu

Em seu cavalo negro vira montada
Realize sua missão de me guiar
Pelos caminhos de onde não irei retornar

Ja fui seu amante mas me negaste o beijo
Mas um dia os portões de seus labios juntos aos meus serão abertos
Então juntos realizaremos nosso ultimo desejo

Para um amor, para sempre a lembrança
Para uma vida, uma eterna esperança
Para uma morte, um beijo de adeus
E a paz a alma alcança.

Química

A formula para alcançar uma reação alcalina é a moderação na acidez
A solução para manter uma base estavel é evitar reagentes de carga negativa
A pureza do elemento é medida pelas reações ao contato com o insoluvel
Se não reagis aos estimulos, se oxida e se desistrutura
Sais desta tabela periódica que de período em período sempre tenta se igualar a nobreza
Doe para completar um elemento, mas se não for possivel, compartilhe
Nem toda quimica é exata, como por exemplo a quimica da vida
A vida é formada de atomos de momentos em ligação covalente.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Oposto Parece Ser a Verdade

Julgamento cruel
Condenando minha propria alma
Ao apego aos fantasmas de nosso passado
De minha fantasia

Uma fagulha mistificada no fogo do desejo
Essa fantasia condenou-me a essa louca perseguição
Você não olha meus olhos
No fundo ainda sente algum remorço

As coisas chegaram a um ponto em que não havia retorno
E eu não queria que houvesse
Neste momento condenei meu coração a ser escravo
A auforia me tornou apenas um demente sonhador

Sem poder ama-la
Sem consseguir esquece-la
Sem querer esquece-la

Escrevo mil coisas para você não ler
Corro os dias para sonha-la a noite
E acordo banhado pelo desespero

Nem a pena de morte me aliviou a dor
O demonio recusou a oferenda e me deichou sofrer o inferno na terra
O pulso fendido se tornou a cicatriz do amor que se apagou em sangue

Esquecer-te seria esquecer que eu existi por um momento
Que naquele momento eu vivi
Que naquele momento eu quiz viver
Que em outro tudo quase teve fim

Não desejo esquecer que te amei
Eu desejo é esquecer que ainda te amo
E para tal não encontro razão
Afinal o amor é o que alimenta a fantasia
Ou seria o oposto?

O oposto....

Juizo Final For American

O dia do juizo final
Vai passar em mais um canal
Da TV local

Você convive com os animais
E se indentifica entre os demais
Seres irracionais

Você teme a violência
Mas não nota a incoerência
De ainda crer na competência
De um sistema em decadência
Para manter sua sobrevivência

O governo te esnoba, rouba, destrata
Maldita fera ingrata
Que morde e enssanguenta
A mão débil que lhe alimenta

Causamos e sofremos os nossos atos
Que nos rebaixam a posição de ratos
Na ratoeira do progresso
Ha quem julga isso um sucesso

E ainda existem os tolos sonhadores
Perdidos nos amores
Ou ouvindo os velhos rumores
De dias melhores

Vampira da Felicidade

Quando a cortina da treva cair-se sobre o palco de meus dramas
A escuridão tomará conta do coração em pranto
A dor que se acorda no escuro é vampira da minha felicidade
Sobrevoa o ar afim de acatar ao desejo de sorver o sangue dos quais a vida já não tem sentido
Recordo-me das noites de pesadolos acordados, deitado ao lada desta dor bem real
Não existe um implante para um coração partido na alma
Havia-me sido estilhaçado o coração e a alma aprisionada no sarcofago de gelo de sua imagem gelida

Ferramentas da Destruição

Descobrimos o fogo
Com ele subrepujamos os demais
Ou sera o fogo a ter nos descoberto?
Ele teria descoberto uma ferramenta para faze-lo crescer
E essa ferramenta o fez implacavel
Somos instrumentos nessa balada do caos
Os verdadeiros artistas são os demonios de nossas almas
O fogo sobrevive de nosso ódio primitivo
Enquanto houver ar para respirar,
Ele se alimentará de nossas vidas,
Da vida de todos
Até que no fim tudo conssumido seja
Pelas brasas do centro de nossa própria sanidade

A Saudade de Cada Dia

Da noite brota o sol
A chama de meu farol
Analiso a vida passar
Esperando que um dia venha o despertar
Das flores um aroma de amor
O aroma invade o peito e me enche de dor
Esse sentimento é uma maldição
Tormenta escondida no fundo do coração
Embalo meu dia a dia
Que vou levando com covardia
Investindo na felicidade
Mas o que não me permite é aquela saudade

Flor da Morte

Coração burro
Apaixonado
Me joga no escuro
Me deixa acordado

Sangrando por dentro
Chorando por fora
Me tira meu centro
Minha dor aflora

Te amo ainda
Não negue o meu sofrer
Maltita flor linda
Que me faz morrer

Metas

Amada palavra mãe
Amado verso filho
Amada poesia neta
Amada voz lírica
Aquela que é minha meta

Estou...

Sem voz porque o tempo a roubou
Sem tempo porque o tempo a ninguem pertence
Sem ninguem porque sem voz estou para te-la
Sem te-la porque perdi seu amor.

Memorias Feridas

Lembranças são feridades no tempo
Manchando as mentes com rastros do passado
Contudo, o oculto emplode ao choque do presente
Revela que o ontem foi o sangue
Bombeado pelo hoje
Que irrigara o amanha
Dando sequencia a novas lembranças
A serem recordadas nas lagrimas.

Na Multidão

Sofro sozinho
na multidão
sem um caminho
sem uma direção

Quero durmir
enterrado no chão
para não sentir
tanta solidão

Me sento sozinho
na escuridão
me nego carinho
ou compaixão.