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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Morte da Poesia

Perdi o combustível que queimava meu peito
A dor que conduzia
A mão que escrevia

A poesia esgotou-se como fonte seca

A alma, tranquila, não precisa mais dela
Tudo resume-se ao dia a dia monótono
Minhas asas negras foram amputadas

Afogado pela dor, eu respirava versos

Suspirava rimas, desabafava estrofes
Mergulhava em mim mesmo

A dor se foi e só restou o branco do papel

Seguro, mas vazio e desolado
A poesia foi morta
Para que eu permancesse vivo

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o poema

Unknown disse...

Me descreve absurdamente. Me coube direitinho esse chapéu

Unknown disse...

Me descreve absurdamente. Me coube direitinho esse chapéu