O fogo devorava a escuridão
Com ância, com furia
A carne sofria a destruição
Da ganância, da luxuria
O som de ossos creptando
Entre escombros da explosão
Pedaços de corpos faltando
E Espalhados pelo chão
O cheiro era terrivel de fato
A fumaça e a fuligem negra
Maltratavam o olfato
O sangue virou óleo ardente
Queimando a pele nua
Pobre sangue inocente
Derramado pela rua
Lagrimas doces de um cantil perfurado
Misturam-se ao sangue quente
E ao metal gelado
A luz se apagou na noite fria
Somente o fogo parecia sorrir
E dançava com alegria
A morte venceu a batalha
A lamina que nunca erra
É a sangrenta navalha
Que chamamos de guerra
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