Estrangula as palavras doces em hurros de dor
Rasga a conciencia pelas garras do rancor
E surge pelos olhos ferozes que lhe encarnam
Surda, cega, louca
Espirra fogo pela boca
Pelos olhos escorre a dor
Enquanto o coração a alimenta com sangue
Duas faces de um homem
Desesperado em libertar-se da opressão
Que se impoe
Acaba por adormecer o monstro
Afogado pelas lagrimas
Mas ainda vivo
Em sua morada de ódio
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