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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Morada de Ódio

Minha fera habita morada de ódio
Estrangula as palavras doces em hurros de dor
Rasga a conciencia pelas garras do rancor
E surge pelos olhos ferozes que lhe encarnam

Surda, cega, louca
Espirra fogo pela boca
Pelos olhos escorre a dor
Enquanto o coração a alimenta com sangue

Duas faces de um homem
Desesperado em libertar-se da opressão
Que se impoe

Acaba por adormecer o monstro 
Afogado pelas lagrimas
Mas ainda vivo 
Em sua morada de ódio

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