O odio é um espinho ensanguentado
Pelo coração,
Que sangra em lagrimas vermelhas
Banhando as pétalas da desilusão
Seria a dor
O resultado final
Da consumação da alma
Em brotar de flor?
Onde um dia eu ai de ver
A ruina e o desfalecer
De tudo aquilo que hoje me aterroriza
Ante tal dia
Aguento a agonia
E o desprazer
Quem me faria querer viver?
O que me faria parar de sofrer?
E enfim a vontade de morrer, suprimir?
Aguardo tal dádiva
Consedida a mim
Ou por mim mesmo adquerida
Afinal, ninguem pode depender dos demais.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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