Banhamos o chão com o sangue irmão
Desde as cavernas até os arranha-céus
Os motivos se mascaram em novas faces
Mas o homem permanece igual
Como na guerra, na vida
Assim perdura nossa sina
Nosso ódio nos alimenta
A mão que cuida e arrebenta
Buscando a satisfação em cada gesto
Em cada olho um brilho frio
E segue assim o mesmo rio
E desce no estomago, indigesto
O homem é vil e desprezível
Assim como sempre fora
E quer disfarçar sua vilania
Culpando a outros os crimes que cometia
Seremos enfim verdadeiros,
Quando o último de nós jazer morto
Assassinado por seu ego
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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