O sol sangra, apunhalado pela noite.
Morre o dia, em agonia plácida.
A escuridão me recolhe para suas vísceras.
Frio e chuva escorrem pelos vidros turvos de meus olhos.
A cada respiro, uma balada fúnebre para minha morte.
Cada batida no peito, é o relógio tocando meia noite.
Estirado sobre o leito, em que jaz meu corpo, adormecido, ou morto, os lenços e lençóis molhados.
Lágrimas que do teto escorrem, sob a implacável gravidade da vida.
2 comentários:
Nss, amei
esse se tornou meu poema preferido
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