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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Título em Branco

Visualizo o nada que escrevi.
Um branco apagado de sentido
Tão completo em sua inexistência.

Há algo mais pleno de sentido
Que a completude do não ser?

Ser o nada e ainda assim sentir tanto!
Como o vazio profundo da alma,
Como a profusão plena do coração ferido.

Ainda assim buscando sentido,
Para o nada que escrevo,
Acabo encontrando tanto de mim.

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