Dançando debilmente
Sobre pendão delicado
Desdobrando-se com deleite,
Seu movimento complicado
Como outrora já ardera,
Queima agora sem descanso
Como pira da lareira
O olhar, que paira manso.
Vendo a morte chegando,
Como o sol que se põe
Com o dia acabando,
Pouco faz e não se opõe.
Deixa a chama se extinguir
Bailarina pousa e para
Chama deixando de existir
Sua dança acabara.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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