Perfumada, delicada
Desfrutada nos deleites
De decadentes vermes da terra
Flor
Que chora seu orvalho,
Invade o canteiro
E da vida
A um arco-iris
Flor
Cativante e serena
Sempre solitária
Em sua permanencia fria
Enquanto arde aos olhos dos homens
Flor
Roubada da pureza
Desabrocha
E desfalece em solo depravado
Flor
Dos brotos
A vida retorna
Aos meus olhos entoa
A canção do amor eterno
Flor
Em minha humilde existência
Permita-me ser
Seu aprendiz
Aprendiz da beleza pura
Da terra mãe.
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