Versos são livres
E querem acorrenta-los
Escraviza-los a vontade de velhos costumes
Que só os carvalhos destinados a ruptura se detem a cultivar
Eras daninhas que sugam os fluidos da originalidade
Impoem regras fúteis de um mundo onde originalidade é pecado
Quebro as correntes com versos livres
E digo as traças que devoram livros em sua ignorancia
Livrem-se das correntes
Pois se não afundarão junto a elas no infinito posso do banal.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
Um comentário:
Bem Original, amigo!
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