Carrego menires no peito
Cada pedra uma lembrança,
Trancafiando-me por dentro.
Vozes gritam do cárcere
Vozes veladas,
Caladas no ímpeto
Vozes geladas,
Sussurrando entre as frestas da mente.
Entre as pedras que me esmagam em seu peso
Entre gritos e gemidos do passado
Ossos partidos e sangue derramado
Ainda brota uma flor na umbra.
Da vida a angustia não se desprende, como pele
Mas haja vida, haverá um caminho para florir
Em meio à escuridão.
Um comentário:
Meus parabéns por falar tão claramente do sofrimento e da esperança que cada ser carrega em si
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