Telas cheias não preenchem nosso vazio
A máquina sem alma não alivia nossa dor
Afundamos nas teias ardis
E quanto mais fundo entramos na rede
Mais nos afastamos de nós.
Escudo de covardes, tolos e desgarrados
Descarados e mascarados
Habitantes da terra de ninguém
Onde o jester é rei.
Almas secas, solitárias e esquecidas
Seres sem face que nos cercam
Deserto virtual
Do silício, o silêncio omnipresente.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor

- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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