Destrói a alma, meu peito reclama
Se essa dor não se levanta e clama
Morreria calado, deitado na cama
Incentivado pelo absurdo cego
Impulsionado pelo próprio ego
Estava errado, mais ainda nego
Coração em saltos não se acalmava
E minha alma se despedaçava
A chama ardia e me esquentava
Olhos vermelhos, eu de dor chorava
Acordei banhado pelo suor quente
Mas eu estava muito diferente
Aquele meu peito, ainda incandescente
Pagou tão caro, por ser inexperiente
Então conformado com situação
Apagou-se o fogo do meu coração
E suas cinzas espalhei ao chão
Para recordar-me dessa frustração
Nenhum comentário:
Postar um comentário