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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nada do que Era

Flores são belas
Morrem cedo
A beleza da vida
Dura muito pouco

A tristeza sempre acompanha meus passos
Oculta pela minha dissimulada fantasia

Ter amado
Ter odiado
E agora não ser nada
Do que eu era

O que é verdade?
No que estou me mentindo?
Me perdoei, oh ofendidos

Ser cínico à realidade
Ser falso com minha pessoa
E com tudo,
Ainda tentar fazer o certo

O que meu coração quer me dizer?
Grita no peito, mas não lhe escuto

Acalmar o ódio
É o que tento
Sem sucesso

Agora, pergunta retórica...
Ódio de que?

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