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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mar Morto

Estou aqui nesse lugar
Como em qualquer outro
Porto abandonado
De navios fantasma

Sentimentos confusos
Partir covarde ou afundar em mar morto?
As gotas salgadas banham a face turva
A escuridão abraça forte, o corpo cede

Sangue das gerações esquecidas
Pulsa forte em peito gélido
Aperto na garganta, me falta o ar
Afundando em dúvidas e ressentimentos.

Acordar em aguas calmas
Após a tempestade, calmaria
E perceber que me afogava em poça d'água
Por medo de erguer a cabeça e abrir os olhos.

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