Dos frios campos acinzentados
Marcha sombria dos condenados
Fortaleza de pedra e sofrimento
Sucumbe ao descontentamento
Dos mortais
A marcha mortal
Dante da morte
Chuva de metal
Flechas de suporte
Peões em guerrilha
Pela libertação
Mais corpos em pilha
Perdidos em vão
Fui exilado
Por uma paixão
Aprisionado
Nas masmorras do coração
Lutam fieis, os sonhos
Que morrem antes de me acordar
Quem viria a ultrapassar
A fortaleza da minha dor
O sangue já lavara os campos
Afogando meu amor
A morte da paixão
Libertou-me a razão
Liderando meu exercito dominei meu coração
Exilado seria agora
O amor que me dovora
Devorava
Partiu.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário