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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Exílio a Minha Dor

Dos frios campos acinzentados
Marcha sombria dos condenados

Fortaleza de pedra e sofrimento
Sucumbe ao descontentamento
Dos mortais

A marcha mortal
Dante da morte
Chuva de metal
Flechas de suporte

Peões em guerrilha
Pela libertação
Mais corpos em pilha
Perdidos em vão

Fui exilado
Por uma paixão
Aprisionado
Nas masmorras do coração

Lutam fieis, os sonhos
Que morrem antes de me acordar

Quem viria a ultrapassar
A fortaleza da minha dor
O sangue já lavara os campos
Afogando meu amor

A morte da paixão
Libertou-me a razão
Liderando meu exercito dominei meu coração

Exilado seria agora
O amor que me dovora
Devorava

Partiu.

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