As vidas se entrelaçam
Em linhas paralelas
Na cor se embaraçam
As diversas formas delas
Entre as linhas
Ando em vão
As decisões são minhas
Não são?
Os dedos brincam
Nas cordas do violão
As notas ficam
Vagando sem direção
Dançam sutis
Pelas linhas invisiveis
De onde partis
De onde viéis
Eu vivo trancado
No mosaico que fiz
Fui condenado
E fui meu juiz
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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