Pelo caminho que trilhamos
Segue a trilha de onde vamos
Sem destino ou rumo certo
Segue ao longe, segue perto
Uma viagem sem direção
Segue silencioso na escuridão
O tempo é curto e incerto
Se o tempo acaba, eu desperto
Muitos ficaram nos caminhos
Vagando, então sozinhos
Se perderam na noite
O farol então resplandecia
Seu calor me aquecia
Me despertava do sonhos em que estava
E dos sonhos destruia o que restava
Até a noite vir em cavalgada
Para mais uma vez ser desligada
A luz do farol da alvorada
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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