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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tampa do Caixão

Quanto tempo me dediquei a ser seu bem
Neguei a mim o direito de chorar
Para enxaguar-lhe todas as lagrimas

Se chorei por mim, foi em silêncio
Se chorei por você, foi por não enchergar

Quero ser apenas eu novamente
Esquecer que fomos nos
Nos é algo que doi demais

Só o escuro pode ser compania eterna
Silêncio sobre a tampa aberta
Escuro, quando facha-la

A morte me vera chorar
Mas a morte me consolara
Você nunca consolou.

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