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Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ultimato da Eternidade

Seu coração está frio
Sua carne gélida não é mais a que eu conhecia
Todo sangue se esvaiu
Pálida e morta em meus braços
Pode ser que intenda meus motivos
Ou que me odeie para sempre de onde esta
Eu não me importo
Jamais a verei de novo
O inferno se recusa a me aceitar
Sua carne ainda tem sabor
Será deixada para apodrecer em uma caixa de madeira
E eu seguirei meu legado de assassinatos
Gostaria de trocar de posição comigo?
Eu sim
Doce seria a morte a um imortal
Mas só o desejo não consagra a vontade
A vida que me foi negada
A morte que me foi roubada
Agora é a sua que ira aliviar essa sede
Divida que pagarei
Na noite em que cinzas virar
Seu espirito podera cuspir no que restar
Agora, por momento adeus
Verei você no ultimato da eternidade

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