Vi a rua atravez da janela da sala
Sua casa estava lá
Intacta onde sempre esteve nas minhas lembranças
Muito brincamos em voltas por aquela rua
Em voltas gira nossa vida hoje mas não esqueço
Amigo que tanto forte, me inspirava
Orgulho e inveja por ser tão natural em você e em mim inabil
Vi você crescendo
Nas conversas no degrau da escada
Muitas namoradas me relatava
Hoje ainda me espelho em você, mas já tenho minhas próprias asas
Por falar nas asas, muito voamos juntos nas árvores e telhados
Passaro aleijado, eu sempre caia
Nas voltas pela quadra e da quadra para os shopings
Era minha compania em meio a multidão que lhe cercava
Agora tenho minhas proprias multidões
Eu era sozinho em minha infancia
Você, irmão meu grande apoio
Meu melhor amigo e ainda assim eterno rival
Como estamos afastados ultimamente
O amor afasta algumas pessoas e une outras
E você ama
E eu amei
Vejo futuro em seu romance
Pois romances já vivenciou demais
E comprovo isso
Acontece que cresceu
Em fim maduro
Desejo-lhe toda a sorte que meréce
Que precisa, acrescento
Quem vive de imprudencias tem a sorte como guarda-costas.
Este é o cemitério onde enterro meus sentimentos. Cada poema aqui publicado, tem a exclusiva razão de ser um desabafo para mim mesmo. Se quizer compartilhar, a vontade. Mas cuidado, se se aprofundar de mais no meu escuro pode se perder.
O Autor
- Dalua - O Poeta Sombrio
- Escrever sempre foi um hobbie e uma forma de tratamento para os momentos mais difíceis ao longo da minha formação como indivíduo. Nunca imaginei que meu trabalho viria ao encontro de tantas pessoas. Que tantos se identificariam com os sentimentos com os quais lido em meus trabalhos. Criei esse blog como um backup de minhas poesias, por medo de que se perdessem caso não as tivesse em rede. Hoje tenho um público cada vez maior e que, mesmo com minhas prolongadas ausências, continua a acompanhar minhas postagens. Agradeço pelo interesse, de verdade.
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